A INDÚSTRIA CRIATIVA COMO FERRAMENTA DE SOFT POWER: INFLUÊNCIAS CULTURAIS DE PAÍSES AO CONSUMO DA POPULAÇÃO

Autores

  • Barbara dos Santos Aiello
  • Carolina Bartz Santos
  • Marcelo Salles da Silva
  • Roberto Padilha Moia
  • Ana Lucia da Rocha Silva
  • Alexander Homenko Neto

Palavras-chave:

Soft Power, Industria Criativa, Potências

Resumo

A indústria Criativa, é uma ferramenta de suma importância para os países, ela compreende a economia criativa, além de permitir a produção e distribuição de bens criativos, estes funcionam não somente como fonte de entretenimento, mas também como um ato criativo com potencial de gerar valor de mercado, para o desenvolvimento do Soft Power, compreende-se como a indústria criativa é fonte do Soft Power, ao assimilar os conceitos e traçar planos paralelos por meio de um estudo de caso representado por cenários que estão interligados a indústria criativa, por meio da apresentação de dados e comprovações que validam o conceito de Soft Power a partir da potência de países como, Estados Unidos da América, Japão e República da Coreia, que nos últimos anos tem apresentado resultados positivos e grandes influências mundiais. Em síntese, este artigo aborda as definições e aplicações de Soft Power e Indústria Criativa, a cultura dos países: Estados Unidos da América, Japão e República da Coreia, e como desenvolvem o Soft Power ligado principalmente a Indústria Criativa em uma análise ampla de como tem se saído, uma vez que diferentes aspectos interferem diretamente uns aos outros. Portanto a Indústria Criativa como uma ferramenta de Soft Power, é utilizada pelos países, principalmente por potência, para a influência, persuasão e dominação, por meio de uma aplicação indireta e suave, mas funcional.

Referências

BENDASSOLLI, Pedro F. et al. Indústrias Criativas: Definições, Limites e Possibilidades. Revista de Administração de Empresas (ERA), São Paulo, 2009.

CAVES, Richard E.. Creative Industries: Contracts Between Art and Commerce. Cambridge: Harvard University Press, 2000. Apud. NETO, Alexander Homenko. Gestão estratégica na indústria criativa brasileira: heterogeneidade de desempenho nas coproduções internacionais de filmes de longa-metragem; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2015. Disponível em: https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18995/2/Alexander%20Homenko%20Neto.pdf. Acesso em: Setembro, 2022.

CORREA, Barbara. Banda BTS vai representar Coreia do Sul em evento da ONU; Entenda; Estadão, São Pauçp,2021. Disponivel em: https://emais.estadao.com.br/noticias/gente,banda-bts-vai-representar-coreia-do-sul-em-evento-da-onu-entenda,70003839755#:~:text=%22Como%20o%20BTS%20transmitiu%20mensagens,para%20as%20principais%20quest%C3%B5es%20internacionais%22%2C. Acesso em: Setembro de 2022

DCMS (Department for Culture, Media and Sport). Creative industries mapping document. New York: Public Affairs. Disponível em:.https://www.scirp.org/(S(i43dyn45teexjx455qlt3d2q))/reference/ReferencesPapers.aspx?ReferenceID=1130967. Apud. Acesso em: Agosto. 2022. Apud. BENDASSOLLI, Pedro F. et al. Indústrias Criativas: Definições, Limites e Possibilidades. Revista de Administração de Empresas (ERA), São Paulo, 2009.

FERREIRA, Julio Cesar Valente. Festa e memória: Perspectivas étnicos-raciais. Pimenta Cultural, São Paulo 2020. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/340318224_Festa_e_memoria_perspectivas_etnico-raciais . Acesso em: 10-Agosto, 2022.

FEITOSA, Sara Alves.; BELOCHIO, Vivian de carvalho. Quatro relações entre Comunicação e Indústria Criativa. In: Marcela Guimarães e Silva; Joel Felipe Guindani. (Org.). Comunicação e Indústria Criativa: políticas, teorias e estratégias. 1ed. Jaguarão: CLAEC, 2018, p. 59-79.

FLEW, Terry. The Creative Industries, Culture and Policy. London: Sage, 2012. Apud. NETO, Alexander Homenko. Gestão estratégica na indústria criativa brasileira: heterogeneidade de desempenho nas coproduções internacionais de filmes de longa-metragem; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2015. Disponível em: https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18995/2/Alexander%20Homenko%20Neto.pdf. Acesso em:26- Setembro, 2022.

HANSON, Dennis; Indústrias Criativas. Sistemas & Gestão 7 (2012), pp 222-238,2012. Disponivel em:https://www.feevale.br/Comum/midias/6e967710-29e8-4f38-b2cc-92ed77925d00/HANSON%20%20Dennis%20-%20Industrias%20criativas.pdf. Acesso em: 10-Outubro, 2022;

HESMONDHALGH, David. The Cultural Industries. 3ª Ed. London: Sage, 2013. Apud. NETO, Alexander Homenko. Gestão estratégica na indústria criativa brasileira: heterogeneidade de desempenho nas coproduções internacionais de filmes de longa-metragem; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2015. Disponível em: https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18995/2/Alexander%20Homenko%20Neto.pdf. Acesso em: 10- Setembro, 2022;

HOWKINS, John Anthony. The Creative Economy: How People Make Money From Ideas, Penguin Books, 2001.

MARTINELLI, Caio Barbosa. O Jogo Tridimensional: o Hard Power, o Soft Power e a Interdependência Complexa, 2016 - segundo Joseph Nye, UNAERP (Universidade de Ribeirão Preto), Ribeirão Preto. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/conjgloblal/article/view/47424/28453. Acesso em:26-Agosto, 2022.

MECCLORY, Jonathan. The Soft Power 30. USC Center on Public Diplomacy, Portland, 2019. Disponível em: https://softpower30.com/wp-content/uploads/2019/10/The-Soft-Power-30-Report-2019-1.pdf . Acesso em: 27- Setembro, 2022.

NETO, Alexander Homenko. Gestão estratégica na indústria criativa brasileira: heterogeneidade de desempenho nas coproduções internacionais de filmes de longa-metragem; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2015. Disponível em: https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18995/2/Alexander%20Homenko%20Neto.pdf. Acesso em:6-Setembro, 2022.

NETO, Alexandre Rabêlo; SOUZA-FILHO, José Milton. A influência do Soft Power na Internacionalização dos Produtos Culturais Brasileiros: Uma Proposta de Framework. ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Revista Eletrônica de Negócios Internacionais (Internext), vol. 11, núm. 1, pp. 37-48, 2016. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/5575/557561160003/html/ . Acesso em: 25-Agosto, 2022.

NYE JR, Joseph Samuel; (2011) The Future of Power. Disponível em: https://www.files.ethz.ch/isn/154756/issuesinsights_vol11no08.pdf. Acesso em: Setembro, 2022.

NYE JR, Joseph Samuel; (2004) Soft Power: The Means to Success in World Politics. Public Affairs. Disponível em:https://www.academia.edu/28699788/Soft_Power_the_Means_to_Success_in_World_Politics_Joseph_S_Nye_Jr. Acesso em:5-Setembro, 2022.

NYE JR, Joseph Samuel; (2008) Public diplomacy and Soft Power. The annals of the American academy

of political and social science, v. 616, n. 1, p. 94-109, 2008. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0002716207311699. Acesso em: 10-Setembro,2022.

OGOURA, Kazuo. From Ikebana to manga and beyond: Japan’s cultural and public diplomacy is Evolving. Global Asia, v. 7, n. 3, 2012, p. 24-28. Apud. FERREIRA, Julio Cesar Valente. Festa e memória: Perspectivas étnicos-raciais. Pimenta Cultural, São Paulo 2020. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/340318224_Festa_e_memoria_perspectivas_etnico-raciais . Acesso em:15-Agosto,2022

ORTEGA, Rodrigo. K-pop é poder: Como Coreia do Sul investiu em cultura e colhe lucro e prestígio de ídolos como BTS. G1, Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2019/05/23/k-pop-e-poder-como-coreia-do-sul-investiu-em-cultura-e-colhe-lucro-e-prestigio-de-idolos-como-bts.ghtml. Acesso em: 5-Setembro, 2022.

OURIVEIS, Maíra. Soft Power e Indústria Cultural: A Política Externa Norte-Americana presente no cotidiano do Indivíduo. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Revista Acadêmica de Relações Internacionais, Edição N°4 Vol. II, 2013. Disponível em: https://rari.paginas.ufsc.br/files/2013/10/RARI-N%C2%B04-Vol.-II-Artigo-7.pdf. Acesso em: Setembro, 2022.

PORTLAND COMMUNICATIONS. The Soft Power 30. USC Center on Public Diplomacy, Portland, 2019. Disponível em: https://softpower30.com/. Acesso em: 15-Setembro, 2022.

RODRIGUES, Lucas da Rocha. Soft Power e economia criativa: A Indústria cinematográfica como instrumento de Poder Brando.Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2015. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/140581 . Acesso em: 20-Agosto,2022.

ROSSINI, Maria Clara. Mangás e animes representam qual porcentagem do PIB do Japão?. Superinteressante, Abril, 2022. Disponivel em: https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/mangas-e-animes-representam-qual-porcentagem-do-pib-do-japao/. Acesso em: 13-Outubro, 2022.

SUZUKI, Shin. Como estratégia sul-coreana que impulsionou k-pop e cinema pode inspirar o Brasil. BBC News Brasil, 2022. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62975564. Acesso em: Outubro, 2022.

THROSBY, David. Economics and Culture. Cambridge: Cambridge University Press, 2008 Apud. NETO, Alexander Homenko. Gestão estratégica na indústria criativa brasileira: heterogeneidade de desempenho nas coproduções internacionais de filmes de longa-metragem; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,2015. Disponível em: https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18995/2/Alexander%20Homenko%20Neto.pdf. Acesso em: 10 de Setembro, 2022.

VAIDHYANATHAN, SIVA. Cultural Policy and the Art of Commerce. In: The Chronicle of Higher Education. June 22, 2001. Disponível em: http://homepages.nyu.edu/~sv24/ cultpol.html. Apud HANSON, Dennis; Indústrias Criativas. Sistemas & Gestão 7 (2012), pp 222-238,2012. Disponível em:https://www.feevale.br/Comum/midias/6e967710-29e8-4f38-b2cc-92ed77925d00/HANSON%20%20Dennis%20-%20Industrias%20criativas.pdf. Acesso em: outubro, 2022

YAN, Xuetong; XU Jin. Sino-U.S. Comparisons of Soft Power. Contemporary International Relations, Vol. 18 No. 2. Mar/Apr, 2008. p.16-27.

Downloads

Publicado

2023-05-13