O CAPITAL INTELECTUAL E A INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL

Autores

  • Regina Ferreira da Rocha
  • Fábio Cervone
  • Adriano Bien de Abreu

Palavras-chave:

Inovação, Core competences, Clusters, Capital Intelectual, Desafios, Innovation, Core Competences, Intellectual Capital, Challenges

Resumo

 Face às mudanças nas condições competitivas globais, as organizações são forçadas a repensarem conceitos e estratégias para sobreviverem em um cenário de incertezas. Existe um modelo, conhecido por Clusters, que estabelece a concentração setorial e geográfica de empresas do mesmo segmento e que podem relacionar-se entre si, propiciando ganho de eficiência coletiva.  Tal estratégia considera o relacionamento interorganizacional um fator elementar à inovação. Os resultados obtidos legitimam a capacidade dos colaboradores que, por meio de competências e habilidades individuais, colaboram com o desenvolvimento da competência corporativa. A partir dos preceitos defendidos por estudiosos, são exploradas algumas variáveis que dão origem à atual moeda valorizada no âmbito produtivo, o capital intelectual. Assim, analisa-se a importância do ativo intelectual para o desenvolvimento organizacional, tendo em vista que as inovações e a atuação conjunta levam a resultados finais desejáveis frente à concorrência. Esta discussão teórica está sedimentada na revisão da literatura e responde às indagações propostas.  A academia explica e reforça com clareza, a atual circunstância em que se encontram as organizações, seus desafios e seus esforços para fazer uso, de forma mais inteligente, do ativo mais valioso para sua subsistência.

Referências

AMATO NETO, J. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais: oportunidades para as pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas: Fundação Vanzolini, 2008.

CASAROTTO FILHO, N.; PIRES, L. H. Redes de pequenas e médias empresas e desenvolvimento local: estratégias para a conquista da competitividade global com base na experiência italiana. São Paulo: Atlas, 2001.

CERVO, A. L. et al. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

CHIAVENATO, I. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talentos na empresa. 7. ed. Barueiri: Manole, 2009.

DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneuriship): práticas e princípios. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

______. Administrando em tempos de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

DYER, J.; GREGERSEN, H.; CHRISTENSEN, C. M. DNA do inovador: dominando as 5 habilidades dos inovadores de ruptura. São Paulo: HSM Editora, 2012.

EDVINSSON, L.; MALONE, M. S. Capital Intelectual: descobrindo o valor real de sua empresa pela identificação de seus valores internos. São Paulo: Makron Books, 1998.

FLEURY, M. T. L.; FLEURY, A. Construindo o conceito de competência. Revista de Administração Contemporânea, p. 183-196, 2001.

FUSCO, J. P. Cadeias de fornecimento e redes de empresas: abordagem metodológica para avaliação da competitividade. São Paulo: Arte & Ciência, 2004.

______ Redes produtivas e cadeias de fornecimento. São Paulo: Arte & Ciência, 2005.

HANASHIRO, D. M. M.; TEIXEIRA, M. L. M.; ZACCARELLI, L. M. (Orgs) Gestão do Fator Humano: uma visão baseada em stakeholders. São Paulo: Saraiva, 2008.

JARILLO, J. C. Strategic networks: creating the borderless organization. Oxford: Butterworth - Heinemann, 1998.

KIDD, P. T. Agile manufacturing: forging new frontiers. Addison Wesley: New York, 1994.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MATOS, F.; LOPES; A. Gestão do capital intelectual: a nova vantagem competitiva das organizações. In: Comportamento organizacional e gestão. Lisboa. v. 14, n. 2, p. 233-245, 2008.

MENDES, D. M.; PEREIRA, J.P.C.N.; PASSOS, D. S.M. Cluster e Gestão do Conhecimento: a formação de competências na criação de vantagens competitivas em pequenas e médias empresas oleiras de Maragogipinho – Bahia. Encontro Mineiro de Engenharia de Produção, 2011.

MINERVINI, N. O exportador. 6. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.

OECD/FINEP. MANUAL DE OSLO: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 2006. 3. ed. Disponível em: <http://download.finep.gov.br/imprensa/oslo2.pdf>. Acesso em: 23 jan. 2015.

PRAHALAD, C. K.; Reexame das competências. HSM Management, São Paulo. n. 17, p. 42-52, nov./dez. 1999.
______; HAMEL G. The core competence of the Corporation. Harvard Business Review, v. 68, n. 3, May/June, 1990.

______. Competindo para o futuro: estratégias inovadoras para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

PORTER, M. E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Elsevier, 1989.

_______. Competição: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

PROBST, G. et al. Gestão do conhecimento: os elementos construtivos do Sucesso. Porto Alegre: Bookman, 2002.

SCHREIBER, D. et al. Inovação e desenvolvimento organizacional. Novo Hamburgo: Editora Feevale, 2012.

SCHERER, F.; CARLOMAGNO, M. Gestão da inovação na prática: como aplicar conceitos e ferramentas para alavancar a inovação. São Paulo: Atlas, 2009, 168 p.

SLACK, N. et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2007.

STEWART, T. A. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

SVEIBY, K. E. A nova riqueza das organizações: gerenciando e avaliando patrimônios de conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1997, p. 9-12.

TEIXEIRA, E. B. et al. Cooperação estratégica, redes de cooperação e desenvolvimento regional: o caso Unijui/sedai. Desenvolvimento em Questão, Ijui, v. 5, n. 10, p. 187-210, 2007. Disponível em: <http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/752/75251008.pdf>. Acesso em: 8 ago. 2011.

ZACCARELLI, S. B. et al. Clusters e redes de negócios: uma nova visão para a gestão dos negócios. São Paulo: Atlas, 2008.

Downloads

Publicado

2018-04-04