OS IMPACTOS COM A MUDANÇA DA LEI DO SIMPLES NACIONAL PARA INVESTIDORES ANJOS E STARTUPS
Palavras-chave:
investidor anjo, simples nacional, startup, angel investor, national simple lawResumo
Atualmente o ambiente empresarial brasileiro vem sofrendo algumas alterações em relação ao mercado de investimentos de risco, e uma dessas alterações foi a da Lei do Simples Nacional, surgindo a indagação: Qual o impacto da mudança do simples nacional para startups e investidores anjos? Assim buscou-se esclarecer os impactos e possíveis benefícios para investidores anjos e startups. Para a composição deste estudo foi efetuada uma pesquisa bibliográfica sobre os tipos, analises, critérios e estágios de investimentos em startup, complementando com a pesquisa de campo onde foram entrevistados investidores anjo para melhor compreensão dos fatos. Os resultados obtidos através das entrevistas foram divididos em três partes: perfil, benefícios, desafios e impactos da lei, considerando que os investidores irão obter uma maior capitação de investimento, recursos para os empreendedores e a segurança jurídica, isso podendo influenciar na visão de crescimento, pelo confronto no processo de investimento.
Referências
BLANK, Steve. Why the lean start-up changes everything. Harvard Business Review, v. 91, n. 5, 2013.
BOTELHO, A. J. J.; DIDIER, D.; RODRIGUEZ, M. V. R. (2006). Impulsionando o Take-off da Inovação no Brasil: O Investidor Anjo. 30º encontro ENANPAD. Salvador, BH, 2006.
BRASIL. Lei complementar 155, de 27 de outubro de 2016. Altera a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, para reorganizar e simplificar a metodologia de apuração do imposto devido por optantes pelo Simples Nacional. Brasília, DF, 27 out. 2016. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp155.htm#art1>. Acesso em 11 mai. 2017.
BRUSH, C. G.; EDELMAN, L. F.; MANOLOVA, T. S. Ready for funding? Entrepreneurial ventures and the pursuit of angel financing. Venture Capital, v. 14, n. 2/3, p. 111-129, 2012.
BRUTON, G. D.; FILATOTCHEV, I.; CHAHINE, S.; WHIGHT, M. et al. Governance, ownership structure, and performance of IPO firms: The impact of different types of private equity investors and institutional environments. Strategic Management Journal, v. 31, n. 5, p. 491-509, 2010.
CALIXTRE, A.; KREIN, J.; SANTOS, A.; Micro e pequenas empresas, mercado de trabalho e aplicação para desenvolvimento. Rio de Janeiro: IPEIA, 2012.
CALVOSA, M.; Freitas, J. (2008). Angel investidor: empreendedorismo fomentado através de uma nova modalidade de investidor. Revista e cadernos de administração. Ano 1, vol. 1,2.
CAGED / IBGE. Crescer sem medo é aprovado na câmara por unanimidade, 2016. Agencia Sebrae de Notícias, 2016. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/10/crescer-sem-medo-e-aprovado-na-camara-por-unanimidade.html>. Acesso em: 10 mai.2017.
CARDULLO, Mario W., Tchonological Entrepreneurism, Research Studies Press Ltd, Baldock, Herts, 1999.
COSTA, Helder Gomes. Modelo para webibliomining: proposta e caso de aplicação. Revista da FAE, v. 13, n. 1, p. 115-126, 2010.
CLARK, Collin. The impact of entrepreneurs' oral ‘pitch’ presentation skills on business angels' initial screening investment decisions. Venture Capital 10 (3), 2008, p. 257–279.
CNPq.org. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Brasília, 2016. Disponível em: <http://www.cnpq.br/web/guest/apresentacao_institucional/>. Acesso em: 12 mai. 2017.
DORNELAS, José Carlos Assis,1971. Empreendedorismo corporativo / José Carlos Assis Dornelas. – 2.ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, p.165 – 2 reimpressão.
FAPESP.org. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www.fapesp.br/sobre/>. Acesso em: 12 mai. 2017.
FEENEY, Lisa; HAINES, George; RIDING, Allan. Private investors' investment criteria: insights from qualitative data. Venture Capital: An International Journal of Entrepreneurial Finance 1 (2), 1999, p. 121-145.
FELDMAN, Amy. 25 próximas Startups milionárias para 2015. Forbes Brasil, 2016. Disponível em: <http://www.forbes.com.br/listas/2016/10/25-proximas-startups-bilionarias-para-2017 >. Acesso em: 26 Abr. 2017.
GALLO, Fabricio. Planejamento Territorial E Financiamento Seletivo Do Processo De Renovação Das Materialidades Em São Paulo. A atuação da agência de desenvolvimento paulista – DESENVOLVE SP, 2015 Disponível em: <http://www.enanpege.ggf.br/2015/anais/arquivos/3/91.pdf>. Acesso em: 08 mai. 2017.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002, 4ª ed. 7ª triagem. p. 41-57.
GITAHY, Yuri. O que é uma startup?. Saiba quais são as características que definem seu tipo peculiar de empreendimento. Revista Exame. São Paulo, 2016. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/pme/o-que-e-uma-startup/>. Acesso em: 27 abr. 2017.
HAAR, Nancy E., STARR, Jennifer, MACMILLAN, Ian C. Informal risk capital investors: investment patterns on the east coast of the USA. Journal of Business Venturing 3, 1988, p.11–29.
HAINES, George H.; MADILL, Judith J.; RIDING, Allan L. Informal investment in Canada: financing small business growth. Journal of Small Business and Entrepreneurship 16 (3/4), 2003, p.13–40.
HERMANSON, Boris. O que é uma start up?. Mundo Sebrae, 2011. Disponível em: < http://www.ifd.com.br/marketing/o-que-e-uma-startup/>. Acesso em: 06 mai. 2017.
KLEPER, João. Os dez investidores anjo de Janeiro. Startapi, 2017. Disponível em: <https://startupi.com.br/2017/01/os-10-investidores-anjo-de-janeiro>. Acesso em: 26 abr. 2017.
LEAL, Luciano Roberto da Silva. Ferramentas e métodos para validação utilizando customer development e lean startup. Recife: Universidade de Pernambuco, 2013.
LIMA, T. C. S.; MIOTO R. C. T. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista científica Katálysis, Florianópolis. v.10 n. esp., p.37- 45, 2007.
LONGHI, Fúlvio. A história da revolução das startups. Imasters, 2011. Disponível em: <http://imasters.com.br/artigo/20027/mercado/a-historiada-revolucao-das-startups>. Acesso em: 27 abr. 2017.
MACMILLAN, Ian C.; KULOW, David M.; KHOLIAN, Roubina. Venture capitalists’involvment in their investments: extent and performance. Journal of Business Venturing 4, 1989, p.27–47.
MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de Marketing: foco na decisão. 3ª ed. São Paulo: Pearson, 2010.
MARIANO, Sandra R. H.; Mayer, Verônica Feder. Empreendedorismo e inovação: criatividade e atitude empreendedora. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2008.
MASON, Colin M.; HARRISON, Richard T. The Informal Venture Capital Market in the UK, in: A. Hughes and D. J. Storey (eds) Financing Small Firms, 1994, pp. 64–111. London: Routledge.
MINAYO, Maria Cecilia de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo-Rio de Janeiro, HUCITEC-ABRASCO, 1992.
______. Pesquisa social: teoria método e criatividade. 17ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. p. 50-80.
______. O desafio do conhecimento. 6. ed. São Paulo: HUCITEC, 2000. P. 269.
______. Ciência, técnica e arte: o desafio da Pesquisa Social. In: ______. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001, p. 09-30.
RIBEIRO, Priscila C.; BORGES, Luiz. Análise dos impactos gerados por um investimento anjo via indicadores de competitividade em uma startup brasileira do setor de educação. Disponível em: <http://www.inovarse.org/sites/default/files/T16_305.pdf>. Acesso em: 09 mai. 2017.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1976. P. 50.
SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo e democracia. New York: Harper & Row, 1975.
STEDLER, Heinrich; PETERS, Hans Heintich. Busines angels in grmany: in empirical study, venture capital 5 (3), 2003, p. 269-276.
TEYBEE, Tyzoon T.; BRUNO, Albert V. A model of venture capitalist investment activity. Management Science, v.30, 1984, p.1051-66.
WETZEL, William E. Angels and Informal Risk Capital. Sloan Management Review, 24 (4), 23-24, 1983.
WHISH, Richard. Competition law. 4. Ed. Londres: Butherworths. 2001.
ZICA, R.M.F.; MARTINS, H.C. Mecanismos Garantidores de Crédito para Micro e Pequenas empresas: Principais modelos, abordagens Teóricas e Alcance. XXVI Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. 2008.